quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

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tudo sobre o cão HUSKY SIBERIANO

HUSKY SIBERIANO


O husky é originário da Sibéria, mais exatamente da zona que se estende entre o rio Kolyma e o estreito de Bering.

Importado pela primeira vez ao Alaska em 1909 para se utilizado nas carreiras de trenós, o husky se impôs por sua grande habilidade e extraordinária resistência.

Dotado de aguda inteligência e caráter dócil e afetuoso, é popularíssimo na América principalmente no Canadá.

PADRÃO DA RAÇA - Bruno Tausz

Padrão FCI nº 270.
Origem: EUA;
Nome de origem: Siberian Husky;
Utilização: cão de trenó de cargas leves.
Classificação FCI -- - grupo 5 - Cães Spitz e Tipo Primitivo;
- Seção 1. - Cães Nórdicos de Trenó;

ASPECTO GERAL - um cão de trabalho, de porte médio, rápido, ágil, fluente e gracioso em ação. Seu corpo, moderadamente compacto, pelagem densa, orelhas eretas e cauda em pincel, revelam sua herança nórdica. Sua movimentação característica é suave e sem esforço aparente. Sua performance original, no arreio de trenó é muito eficiente, transportando cargas leves, a uma velocidade moderada, atravessa de grandes distâncias. As proporções e formas de seu corpo, refletem esse equilíbrio básico entre a velocidade, força e resistência. Os machos da raça Husky Siberiano são bem masculinos mas, nunca grosseiros, as fêmeas, bem femininas, sem fragilidade estrutural. Em condições ideais, com sua musculatura firme e bem desenvolvida, o Husky Siberiano não transporta peso excessivo.

TALHE- altura na cernelha: machos de 53 cm a 60 cm. Fêmeas, 51 a 56 cm.
-- comprimento: (padrão não comenta).
- peso: machos: 20,5 a 27 quilos e fêmeas, 16 a 22 quilos.
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TEMPERAMENTO- o temperamento característico do Husky Siberiano é amigável, gentil, mas também atento e expansivo. Não demonstra as qualidades possessivas do cão de guarda, nem é desconfiado com estranhos ou agressivo com outros cães. Algumas atitudes de reserva e dignidade podem ser esperadas de um cão amadurecido. Sua inteligência, tratabilidade e boa disposição, tornam-no uma companhia agradável e um cão disposto ao trabalho.
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PELE- (padrão não comenta).
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PELAGEM- dupla, de comprimento médio, aparência bem peluda, sem ser longa a ponto de empanar o contorno bem definido do cão. Subpêlo macio e denso, de comprimento necessário para armar a pelagem de cobertura. Os pêlos são retos, suavemente assentes, uniformes, sem ser ásperos ou eriçados. A ausência de subpêlo durante a época da muda é normal. é permitido aparar os bigodes e tufos entre os dedos e em volta das patas para apresentação mais elegante. Em qualquer outra parte do cão a tosa não deve ser tolerada devendo ser severamente penalizada.
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COR- do preto ao branco puro, todas as cores são permitidas. A variedade de marcações na cabeça é comum, incluindo muitas combinações, não encontradas em outras raças.
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CABEÇA-
Crânio- crânio de tamanho médio e proporcional ao tronco, topo ligeiramente arredondado, afinando, gradualmente, do ponto mais largo em direção aos olhos.
Stop- bem definido
Focinho- de comprimento médio, isto é, a distância da ponta do nariz ao stop é igual a distância do stop ao occipital. A cana nasal é reta, do stop à ponta do nariz. A largura do focinho é média afinando gradualmente para a trufa, sem que a ponta seja coniforme ou romboédrica.
Trufa- preta, nos exemplares de cor cinza, castanho e preta; fígado, nos cães cor de cobre; podem ser cor de carne nos cães branco puro. é aceitável o "nariz de neve", rajado de rosa.
Lábios- bem pigmentados e bem ajustados
Mordedura- os dentes fecham-se com a mordedura em tesoura.
Olhos- amendoados, moderadamente afastados e inseridos sutilmente oblíquos. A expressão é penetrante mas amigável, interessada e até com uma pitada de malícia. A cor dos olhos pode ser marrom ou azul; é aceitável um de cada cor ou particoloridos.
Orelhas- tamanho médio, triangulares, de inserção alta e próximas. Espessas, bem revestidas, com a face posterior (concha acústica) levemente arqueada, e rigidamente empinadas, verticais, com as pontas levemente arredondadas.
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PESCOÇO- de comprimento médio, arqueado e, em estação, mantido erguido. No trote, adianta o pescoço, portando a cabeça sutilmente à frente.
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TRONCO- De perfil, o comprimento do tronco, da ponta dos ombros ao extremo posterior da garupa, é ligeiramente maior que a altura na cernelha.
Linha superior- nivelada da cernelha à garupa.
Cernelha- (padrão não comenta).
Dorso- é reto e forte. De comprimento médio, sem ser curto nem excessivamente longo. O lombo é e, no ventre,
Peito- profundo e forte, sem ser muito largo, com o ponto mais baixo logo atrás dos cotovelos e no mesmo nível.
Costelas- bem arqueadas, desde a articulação com a espinha, achatando-se nos flancos, de modo a proporcionar liberdade de ação.
Ventre- ligeiramente esgalgado.
Lombo- tendido e seco, mais estreito que o tórax
Garupa- faz um ângulo com a linha superior, mas nunca a ponto de comprometer a propulsão dos posteriores.
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MEMBROS
Anteriores - visto de frente, em estação, membros são moderadamente afastados, paralelos e retos. A ossatura é substanciosa sem ser pesada. O comprimento do membro, do cotovelo ao solo, é ligeiramente maior que a distância do cotovelo à cernelha.
Ombros- a escápula é inclinada, fazendo um ângulo, aproximado, de 45º com o solo. O úmero é ligeiramente angulado para trás, desde a ponta do ombro até o cotovelo, nunca vertical. Os músculos e ligamentos, que mantém os ombros articulados ao tórax, são firmes e bem desenvolvidos.
Braços- (padrão não comenta).
Cotovelos- trabalhando rente ao tórax e corretamente direcionados para a frente.
Antebraços- (padrão não comenta).
Carpos- fortes e flexíveis
Metacarpos- ligeiramente inclinados
Patas- de tamanho médio, ovais sem serem longas, compactas e bem revestidas entre os dedos e almofadas plantares. As almofadas são bem acolchoadas com a sola resistente. Em "stay", as patas ficam corretamente direcionadas para a frente.
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Posteriores - visto por trás e em estação, os membros são paralelos e moderadamente afastados.
Coxas- bem musculadas e poderosas
Joelhos- bem angulados.
Pernas- (padrão não comenta).
Metatarsos- (padrão não comenta).
Jarretes- curtos com articulações bem definidas. Ergôs devem ser removidos.
Patas- de tamanho médio, ovais sem serem longas, compactas e bem revestidas entre os dedos e almofadas plantares. As almofadas são bem acolchoadas com a sola resistente. Em "stay", as patas ficam corretamente direcionadas para a frente.
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Cauda- bem revestida, com o formato da cauda da raposa e inserida logo abaixo do nível da linha superior e, geralmente, portada acima da linha do dorso, fazendo uma graciosa curva em foice, quando o cão está em atenção, sem enrolar para os lados, nem achatar-se sobre o dorso. Em trabalho ou em repouso, é normal a cauda ficar caída. Pêlos, de comprimento médio, aproximadamente, do mesmo tamanho em todas as direções, conferindo o aspecto de uma escova redonda.
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Movimentação- a característica do Husky Siberiano é a movimentação suave e fluente e, tão leve, que parece não fazer o menor esforço. Rápido e ágil, devendo ser apresentado nas exposições com a guia frouxa. Para exibir, o alcance dos anteriores e a propulsão dos posteriores, o trote deve ser um pouco mais rápido. No exame de ida e volta, a passo, o Husky Siberiano não converge os membros numa trilha única, mas à medida que a velocidade aumenta, os membros convergem e se aproximam gradualmente, até que as almofadas plantares pisem sobre a linha da projeção no solo, do eixo longitudinal do corpo. Conforme as pegadas convergem, os membros anteriores e posteriores movimentam-se no mesmo alinhamento, com os joelhos e cotovelos movimentando-se corretamente direcionados para a frente. Cada membro posterior se move para alcançar a pegada do anterior do mesmo lado. Durante a movimentação a linha superior se mantém firme e nivelada.
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Faltas- avaliadas conforme a gravidade.
Cabeça grosseira ou pesada, cabeça muito cinzelada.
Focinho pontudo ou grosseiro, focinho curto ou comprido, stop insuficiente, qualquer mordedura, que não em tesoura.
Orelhas muito grandes em proporção a cabeça, inseridas muito separadas, sem ser fortemente eretas.
Olhos de inserção oblíqua ou muito próximos.
Pescoço muito curto e grosso, pescoço muito longo.
Ombros retos, ou soltos.
Peito muito largo, costelas em barril, sem curvatura ou fracas.
Dorso frágil ou selado, dorso carpeado, linha superior inclinada.
Metacarpos fracos, ossos muito pesados, muito estreito ou frente muito larga, cotovelos abertos.
Joelhos retos, jarretes de vaca, posteriores muito fechados ou abertos. Dedos fracos ou espalmados, patas muito grandes e grosseiras, patas muito pequenas e delicadas; desvios para dentro ou para fora.
Cauda quebrada ou enrolada, excessivamente emplumada, de inserção muito alta ou baixa.
Movimentos curtos, saltitante ou arritmada, bamboleante ou desajeitado, movimento cruzado, movimentação de caranguejo.
Pelagem longa, áspera ou felpuda, textura muito áspera ou sedosa, trimming de pelagem fora das regiões permitidas.
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DESQUALIFICAÇÕES - as gerais e mais:
machos, acima de 60 cm
fêmeas, acima de 56 cm
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NOTA: os machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe




segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
TUDO SOBRE O CÃO AIREDALE TERRIER

História da raça - Ficha técnica (da Revista Cães & Cia., n° 165)

No começo do século passado, na Inglaterra, os caçadores de raposa, texugo, doninha, lontra, nútrias e demais variedades de caça menor, nas proximidades do rio Aire, idealizaram o cruzamento entre o Ryke preto e marrom - ágil, corajoso, de boa visão e audição (considerado o an-cestral não só do Airedale mas também do Irish, Fox e Welsh) -com o Otter Hound (cães de faro apurado e inegável habilidade em nadar). O resultado desse cruzamento foi o Airedale Terrier, o maior e mais forte dos ter-riers, um cão de defesa e caça, resistente à água a ao gelo. Chamados inicialmente, por volta de 1864, de Working, Waterside e Bingley Terrier, sur-giram em exposições em 1879 e o primeiro registro oficial data de 1884. Ainda hoje são empre-gados na caça na África, Índia e Canadá. Também são usados pelas polícias alemã e inglesa. Em vários guerras tiveram papel de destaque como mensageiros, inclusive no Guerra das Mal-vinas.
Padrão oficial (padrão atual da raça de acordo com a CBKC-FCI válido a partir de janeiro de 1990)
GRUPO: 31 Grupo - Cães Terriers.
APARÊNCIA GERAL: musculoso, ativo, curto; o maior dos terriers.
CARACTERÍSTICAS: expressão viva e movimentos rápidos.
TEMPERAMENTO: extrovertido, confiante, amistoso, corajoso, inteligente, sempre alerta
e não-agressivo.
CABEÇA E CRÂNIO: crânio longo, achatado e não muito largo entre as orelhas, estreitando-se suavemente em direção aos olhos; bem balanceado, sem dobras ou rugas, com stop muito pouco visível e bochechas niveladas. Mandíbula superior e inferior profundas, fortes e musculosas.
FOCINHO: preto, bem cheio e adiante dos olhos.
OLHOS: pequenos, não proeminentes, escuros e alertas.
ORELHAS: pequenas, em forma de V e portadas lateralmente. A dobra da orelha deve
estar ligeiramente acima da linha do crânio.
BOCA: lábios aderentes, mordida preferencialmente em tesoura.
PESCOÇO: limpo, musculoso, de comprimento e largura moderados, aumentando suave-mente em direção aos ombros; livre de pregas ou barbelas.
ANTERIORES: ombros largos, bem in-clinados, omoplatas achatadas, pernas dianteiras retas com boa ossatura, cotovelos perpendiculares ao corpo.
CORPO: dorso curto, forte e reto, sem sinal de fraqueza, lombo musculoso, costelas bem arqueadas, peito profundo, aproximando-se da altura dos cotovelos, mas não largo.
POSTERIORES: coxas largas e poderosas, pernas muscuIosas e bem anguladas; jarretes bem colocados (paralelos um ao outro quando vistos de trás).
PÉS: pequenos, redondos e compactos com boas almofadas e dedos moderadamente arqueados.
CAUDA: de inserção alta, portada alegremente sem curvar sobre o dorso e normalmente amputada na mesma altura da linha superior do crânio.
MOVIMENTAÇÃO: os membros deslocam-se retos para a frente. A força propulsora provém dos posteriores.
PELAGEM: dura, densa, não muito comprida a ponto de parecer emaranhada. Pêlos retos e deitados cobrindo todo o corpo e pernas.
COR: o manto, a parte superior do pescoço e da cauda são pretos. 0 resto do corpo é cor de canela (tan) e as orelhas freqüentemente de um canela mais escuro.
ALTURA: macho de 58 a 61 cm na cernelha; fêmeas de 56 a 59 cm na cernelha.
CAES & CIA 165
(Trechos extraídos da coleção "Nossos Amigos os Càes")
O Airedale é o maior dos terriers, dotado de um forte caráter que o converteu em um excelente cão de defesa, o que não impede que seja muito brincalhão, esperto e um tanto travesso.

CUIDADOS COM O AIREDALE TERRIER

É um cão cujo pêlo precisa de alguns cuidados periódicos, dependendo de seu comprimento.
Um principio essencial é que não se penteia o Airedale.
Nas orelhas, o pêlo deve ser aparado tanto por dentro quanto por fora. Na parte superior do crânio e nas laterais, nas bochechas e na região submaxilar, o pêlo deve estar sempre curto. A barba se deixa a partir das junções dos lábios e sobre os arcadas orbitárias. As sobrancelhas ficam com pêlos abundantes. O pescoço pela-se progressivamente para que pareça estreito na frente e ressalte o formato dos ombros. O lombo deverá ser nivelado para que pareça reto e a parte traseira da coxa e das nádegas deve ser aparada cuidadosamente, arredondando nos lados para encurtar ao máximo o cão. A cauda cortada deve equilibrar-se harmoniosamente com o conjunto do corpo.
COMPORTAMENTO
"Deus nos enviou o Terrier com uma tal valentia que em seu coração não há nem faísca de covardia."

Estes versos do doutor Still, bispo de Bath, são do século XVI e manifestam um traço dominante do caráter de todos os Terriers: sejam pequenos ou grandes: estes cães são valentes. E evidentemente o Airedale, com sua imponente estatura, também é valente
Mas isso não quer dizer que seja um valentão. Nos Estados Unidos, nos anos vinte, dizia-se que uma pessoa muito agradável era "muito Airedale". Este cão mostra-se encantador na família e extrema-mente paciente com as crianças, com quem está dis-posto a brincar freqüentemente.

Não há dúvida de que o Airedale, que antiga-mente esteve a serviço do exército e da polícia, segue fiel a seu instinto de guardião, tanto com as pessoas de sua convivência quanto com a casa que o abriga..

O Airedale pre-cisa ser educado com firmeza, sobretudo quando é muito pequeno, mas obedecerá facilmente a um dono que saiba sê-lo.

No mais, o Airedale, como todos os terriers, é um companheiro que não incomoda. Nascido por assim dizer, na beira de um rio, gosta bastante de água. Quando estiver perto de um pântano, este exímio nadador não vacilará nunca em se jogar na água, mesmo que seja um cão disciplinado. Não repetirá incansavelmente, entretanto, um mesmo exercício, nem sequer para agradar ao seu dono. Tomará a ini-ciativa de acabar com qualquer brincadeira ou tra-balho que julgue fatigante.

Ao contrário de outros terriers, o Airedale apre-senta a vantagem de não ser muito barulhento, só latindo por motivo justificado.

O Airedale é um cão robusto que vive em média treze anos e com pouca predisposição para proble-mas de saúde.

É um pouco propenso, de qualquer forma, ao surgimento de eczemas, não sendo recomendá-vel uma dieta muito rica em proteínas.

O Airedale, como quase todos os Terriers, tem uma certa tendência a brigar com outros cachorros, circunstância que se deve ter em mente quando se iniciar a educação do cão, não o incentivando jamais a começar brigas e afirmando nossa autoridade sobre o jovem cão, para que ele não adote uma ati-tude dominadora.



TUDO SOBRE O CÃO AKITA INU
O akita inu, ou simplesmente akita (Inu em japonês significa “cachorro”), é a maior e mais famosa das raças japonesas. O akita é originário da província de Akita, na ilha de Honshu, no Japão, de onde ganhou seu nome. Originalmente este guardião japonês era um cão de combate, e um caçador de animais de grande porte como o urso, antigamente também era chamado de “Akita Matagi” ou “caçador de ursos de Akita”. É provável que seus ancestrais sejam cães spitz de origem asiática, que chegaram ao Japão há muito tempo, quando o Japão ainda estava ligado ao continente. Com a separação da ilha, estes cães começaram a se adaptar às condições e ao gosto dos habitantes locais, tornando-se diferentes das raças continentais. Durante os anos, especialmente após a chegada no Japão de povos estrangeiros que levaram seus cães, os akitas começaram a ser misturados com outras raças estrangeiras, incluindo mastiffs e são bernardos, e outras raças nacionais como o tosa, com o objetivo de aumentar seu tamanho e força para os combates de cães que eram muito populares no Japão. Devido às misturas com outras raças, o tipo original do akita quase foi perdido e, para evitar que isto acontecesse, o governo japonês decretou a raça como patrimônio histórico e natural do Japão e realizou programas para a recuperação da raça.


Akita Inu foto 2Durante a Segunda Guerra Mundial, o envolvimento do Japão na guerra fez com que a raça fosse quase extinta. O imperador decretou que todos os cães que não fossem pastores alemães (devido a atuação deste como cão militar), fossem sacrificados para a utilização do couro pelo exército. Muitos criadores de akitas acabaram cruzando seus cães com pastores alemães na tentativa de escapar ao decreto e o tipo origonal do akita se tornou ainda mais raro. Após a guerra muitos cães foram importados para os Estados Unidos por soldados que voltavam para casa e, como os americanos preferiam os cães maiores e mais fortes, justamente aqueles com sangue de mastiff e pastor alemão, a variedade de akita criada atualmente nos Estados Unidos é bem diferente da variedade japonesa, resultando na separação das duas raças, o akita inu e o akita americano (contudo em alguns países, como nos Estados Unidos os dois ainda são considerados como duas variedades de uma única raça). Enquanto nos Estados Unidos a criação dos akitas seguia um rumo próprio, no Japão, iniciava-se um esforço para recuperar o tipo original, livre da influência de outras raças.


Akita Inu foto 3Apesar de sua função original de caçador e cão de rinhas, o akita chegou aos dias de hoje como cão de guarda e de companhia. É um cão muito silencioso que raramente late, além disso é desconfiado com estranhos, muito corajoso e extremamente leal ao seu dono. No Japão a raça se tornou símbolo de lealdade e respeito através de “Hachiko” um akita que se tornou famoso durante a década de 30 pela sua fidelidade à memória de seu dono. Cães desta raça são muito independentes e, por isso não costumam ser muito obedientes (54ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren) exigindo paciência e dedicação do seu dono. Akitas também são cães dominantes, por seu passado de cães de rinha não costuma conviver bem com outros cães. Com o seu dono o akita é dócil e uma companhia muito agradável.


Este é uma raça esportiva, muito boa para acompanhar seus donos durante caminhadas e passeios. Deve ter espaço para se exercitar e, apesar de calmo e silencioso não é recomendado para apartamentos. O pêlo deve ser escovado diariamente. Esta raça pode estar sujeita à incidência de displasia de cotovelo, de entrópio, epilepsia e atrofia progressiva da retina males genéticos que podem ser evitados com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada.



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